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SC-Gás estuda ampliar rede de gás natural para Canoinhas

Estatal depende de acordo formal com empresas para aquisição do gás

MAFRA ? Audiência pública realizada na sexta-feira, 31, em Mafra, discutiu a extensão da rede de gás natural de Rio Negrinho para Mafra e Canoinhas.

A audiência contou com a participação do diretor técnico da SC-Gás Walter Fernando Piazza Junior e do secretário de Estado da Infra-Estrutura, Mauro Mariani.

Gilmar Schneider, presidente da Associação Empresarial de Mafra, destacou a importância do abastecimento de gás natural para empresas da região.

Oscar Liebl, supervisor de Desenvolvimento Econômico da prefeitura de Canoinhas, também participou da audiência junto de empresários de Canoinhas.

Segundo Liebl, a SC-Gás já apurou que existe demanda que justifique o investimento de R$ 50 milhões na ampliação da rede. A estatal, no entanto, quer o compromisso das empresas no sentido de comprar gás natural.

Ainda de acordo com Liebl, a maior demanda da região está em Três Barras. A SC-Gás está de olho também na possibilidade de se usar automóveis movidos a gás natural na região, o que poderia atingir pelo menos 5% dos veículos em circulação na região a partir da extensão da rede.

Num segundo momento, de acordo com Piazza, a SC-Gás planeja expandir o gasoduto para Porto União.

 

REDE ESTÁ EM RIO NEGRINHO

A rede de gás natural, ramal São Bento do Sul ? Campo Alegre, iniciada em fevereiro de 2006, e já concluída, vem possibilitando a utilização desse insumo moderno e econômico em empresas de diversas áreas dos dois municípios. Com extensão de 21.350 metros e investimentos de cerca de R$ 8 milhões,  posteriormente, foi construído o ramal Rio Negrinho, concluído em setembro de 2003, levando gás natural para atendimento às empresas cerâmicas e um posto para abastecimento de Gás Natural Veicular.

GÁS VEM DA BOLÍVIA

O gás natural que pode vir a abastecer Canoinhas vem da Bolívia por meio de um gasoduto que começou a ser construído em 1997. O gasoduto Brasil-Bolívia, também conhecido como Gasbol, é uma via de transporte de gás natural entre a Bolívia e o Brasil com 3.150 quilômetros de extensão, sendo 2.593 em território brasileiro (trecho administrado pela TBG) e 557 em território boliviano (trecho administrado pela GTB).

Estima-se que estará plenamente operativo em 2010, com o objetivo de que o gás natural chegue a 15% de todo o consumo energético brasileiro.

O gasoduto tem seu início na cidade boliviana de Santa Cruz de la Sierra e seu fim na cidade gaúcha de Canoas, atravessando também os Estados de Mato Grosso do Sul, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, passando por cerca quatro mil propriedades em 135 municípios.

O trajeto por onde passa o gasoduto é estratégico, pois passa por uma área responsável por 71% do consumo energético brasileiro, 82% da produção industrial do País e 75% do PIB.

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